Imagine uma doença que possa atingir 70% da população mundial em algum grau e que, mais de 80% dos seus portadores jamais receberam um diagnóstico médico. Isso mesmo, estima-se que no mundo, 60% a 70% da população apresente algum nível de dificuldade de digestão da lactose.
A lactase é a enzima responsável pela catalisação da hidrólise da lactose em glicose e galactose. Nos laticínios, é a lactase que garante a quebra do dissacarídeo em moléculas menores de açúcar.
A ausência da lactase no corpo significa um grande problema metabólico para o organismo humano. Sem ela, a lactose é fermentada na região do intestino, causando sintomas como quadros de diarreia e desconforto gastrointestinal. No Brasil, acredita-se que 40% da população apresente deficiência desta enzima.
Essa enzima é essencial para a digestão do leite e está diretamente ligada à intolerância à lactose. No Brasil, acredita-se que 40% da população apresente deficiência desta enzima.
Intolerância à lactose não é uma doença. É uma carência do organismo, que pode ser controlada com dieta e medicamentos.
A lactase ajuda os que sofrem com esse mal a ingerirem os produtos lácteos, como queijos e bebidas derivadas do leite. Ela pode ser utilizada na fabricação de produtos lactose-free, ou seja, zero lactose. Os produtos sem lactose, portanto, auxiliam esses pacientes a se tornarem capazes de consumir alimentos que, tradicionalmente, levam lactose em sua composição mas que não contam com esse açúcar nessa formulação especial.De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), a venda de produtos sem lactose cresceu 98% em cinco anos no país.
Um estudo realizado pela Euromonitor International mostrou que 2,7 milhões de toneladas de produtos com lactose reduzida ou zero lactose foram vendidas no mundo em 2016, representando 6,1 bilhões de dólares em vendas. A América Latina foi responsável por 29% desse consumo, e aproximadamente 11% do faturamento das empresas do setor lácteo foi obtido através desses produtos.
Por ser uma carência enzimática, infelizmente não há uma cura para a intolerância à lactose. Mas seguindo as orientações do seu médico e cuidando bem da alimentação, os problemas tendem a ser mínimos e a pessoa pode levar uma vida normal.
Para pessoas com intolerância considerada branda, existem suplementos que contém a enzima, o que permite o consumo de derivados do leite com pouco ou nenhum efeito colateral. Entre as soluções disponíveis em nosso portfólio é possível encontrar dois tipos de lactase: a pura e a estéril. Com exceção de queijos maturados (que já realizam o processo de maturação sozinhos), a lactase pura pode ser aplicada em diversos produtos da indústria láctea. Já a lactase estéril permite que os alimentos sejam fabricados com menos açúcar.
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